Ó tu, Rosa Negra,
que nasces em meu peito,
Mais perfeita que deusa grega...
Queimas meu coração já desfeito!
Entre as chamas, consumida,
beijo tuas pétalas com fervor.
Espeto teus espinhos, comovida,
e escorrem rubras lágrimas de Amor...
Minha alma porém, não arde,
mantém-se branca, fresca e pura.
Este fogo ardente torna-se cobarde
quando me queima de loucura.
Tu, minha musa, não desfolharás.
Não deixarei tua essência murchar.
A arder em mim continuarás
e este inútil amor...irá perdurar...
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