Tuesday, February 26, 2008

Gelo quebradiço que Sente como Fogo incandescente.

Corroer-me de mim, para ti, visceralmente corroendo de mim o muito do ‘me’ que é meu, para fora de mim, para ti que és meu e que não me és nada. Ser tua e não me ser nada. Ver-me verter, derreter sem fim, e ainda ter a petulância de tentar sorrir.Que estes elementos do sentir me aniquilem, que este fumo me arda, e que esta sequidão me afogue, que este calor me congele e me parta! Partir-me em pedaços, quebrar-me, estilhaçar-me aos bocados, com uma audácia mais fatídica do copo de cristal que cai ao chão. Estar num chão que não é chão, mas que é espaço, espaço onde eu possa sair de um corpo que aluguei nestas últimas dezanove primaveras. E é deprimente de facto, é quase ignaro o facto de me destruir mecanicamente e de livre arbítrio pessoal, como se de uma sentença profética se tratasse. Sejas tu quem fores, isto é para ti. Sou tua. És meu. Que o tempo seja nosso e não seja de ninguém senão de dois seres fictícios como nós mesmos! És-me perene e sou-te perene numa perpetuidade feérica de qualquer ser que consegue ser-se.

Um dia aprendes.

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começas a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. Começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo, e aprendes que não importa o quanto tu te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais, e descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida; aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que eles mudam; percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde vais, mas se tu não sabes para onde vais qualquer lugar serve. Aprendes que ou controlas os teus actos ou eles te controlam, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que tu esperas que te chute quando cais é uma das poucas que te ajudam a levantar; aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste; aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas; aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que tu queres que ame não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás, portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma ao invés de esperar que alguém te traga flores, e tu aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não podes mais. Descobres que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

Wednesday, February 20, 2008

let's play hide and seek.

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Olha para mim.

O que é suposto veres?

Tenta adivinhar o quanto eu gosto de ti.

Pode ser que nunca acertes.

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An Honest Mistake.

A fantastic Supersonic New Creative Electronic Sound

:) Love it!

Monday, February 18, 2008

Fragmentos da Vida. Vida de Fragmentos.

Tudo acontece tão rápido. Tudo o que realmente importa passa num só momento. Será que afinal precisamos do destino para alguma coisa? De uma agenda na qual escrevemos os nossos planos e temos de os seguir à risca? Será que é preciso uma vida contextualmente programada? Uma vida repleta do receio de viver da forma incorrecta ou fútil? É a vontade de beber leite frio do pacote. A vontade de acabar com o frasco de bolachas até ao fim. Não falo do egoísmo, falo da despreocupação, da liberdade que temos e devemos sentir mesmo vivendo rodeados de pessoas, de pessoas que nos são indiferentes, das pessoas que passam por nós e as olhamos sem lhes falar, das pessoas que conhecemos e estimamos, das pessoas que queremos e amamos, de todas! Falo da vontade de hoje não nos apetecer dormir e do medo que não precisamos obrigatoriamente de ter no dia a seguir de sentirmos cansaço. É a vontade que sentimos de pegar no carro e fazer dele o nosso medidor de potência pessoal, acelerar, acelerar e acelerar até ao máximo dos ponteiros do acelerador, sem recear bater, ter ou provocar um acidente. A vontade de nos deitarmos e não precisarmos de olhar para o lado da nossa almofada para verificar se o lugar está ocupado de forma a nos sentirmos mais tranquilos. É ter a vontade de nos deitarmos na relva, de a cheirarmos, e não precisar de nos preocuparmos com o chão que é sujo quando é de todos. A vontade de querermos ser, saltar, rir e agir como uma criança e não termos de pensar que já estamos a morar num corpo de adulto para não o fazer. É a vontade, a vontade de querermos sair, de fugir daqui, e não termos de pensar que é do nosso único lar que nos estamos a evadir. É toda a vontade de plantar o amor nalguns corações sem ter receio dos compromissos que isso nos pode vir a trazer; dos amores não correspondidos, da dor, da saudade, da traição... É a vontade de querer dançar de qualquer forma, da forma que nos apetecer, e não termos que olhar em volta a reparar se alguém nos está a observar. É a vontade de querer berrar disparates a outrem e não temer ofender. [Mais uma vez repito, não é egoísmo, é liberdade!] A vontade de querer atravessar uma rua, sem ter de olhar se estamos na passadeira. É a vontade de querer testar, experimentar, pôr à prova os nossos limites e não sentir aquele receio do vício que pode surgir no nosso corpo, só saborear o efeito do momento. Tudo isto racionalizando o que se faz. Ter tudo isto e vivê-lo com intensidade, apreciando tudo, apreciando a autenticidade da vida, do tempo, do passado, presente e futuro. A vontade do agora sem ter às costas o acarretar das consequências!! É a vontade que se tem de viver, sem precisar do receio de se morrer. É a isso a que principalmente me refiro. Dfjisoyowjfdskbv duifuiw hiuefwief! Dspown, suiydb. Hdfuiwyhbdfh, qiewufsafk. Sdoeiufji sduh suyyn vcgwsyubh, poeifnnc gyugbemba, asoen asuyhnw wiklme. Usyrbwh ayinkbsdy njke iyuibk sjbe. Uyqrhjrpowlok. Amvhiqyrj ioknrm xyftuhj, wejiunfdyuv! Nodiuqj… Aojweklju xampqw, qikndm xwhu. Asjasbjcaby auewjk dcfbue, dpiortn snfb ewugnd iwyefnn, sdnfwioh weioj. Jeuj dbs bnsjm fksdm orepk mdkh rgoiu, ldopoej! Doiks mkd sbyuiy çop dpoel, cjsi shuekj. Peoqwoijks dnjhe dnoqlça. Wsuryncnj sdhb mcv. xnvio niruekl, moieuj bhsudgn vquwg gyuwgh njdji glfm opiu nsjkh nahu dygj dbjsj nfjh vando sijm nrnug rjmtl fjrm! Ekfij, kvojt nfnj. Uriko dnj dbhs njfç sjkd xhzotu nduh uriwotr dmk fnsl smfnk nhje slm powji cksj. Djwsi, sni, poeucnt heun. Eiwhnlk? Sojflmwk siuyen cmkurp. Pçeçifk isj syug cbha mak. Irjnmsl eijmklw kasui snjks epmnjr. Otsi ous, lenara. Mas será que afinal sabem do que falo?!?! Se não entenderam tudo, é porque ainda temem, tal como eu, de ser, de fazer, de ter de recear sempre algo mais do que o que leram até aqui. Peço a todos vocês um minuto de silêncio. Um minuto de silêncio a toda a pressão com que a vida nos obriga a lidar…

Monday, February 11, 2008

My Self conscience Schizophrenic moments.

Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic

Cause I don’t fucking care about anything!

Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac

(Hey Bitch, wake up! You’ve been eaten by time)

Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac Tic Tac

Well, I really think I should quit smoking.

Saturday, February 2, 2008

the first real Start.

“Estou, favo de mel? Precisava muito de falar contigo… tens uns minutos que me possas ceder?”
“Sim, tenho.” Ainda me custa acreditar que ele resolveu telefonar… nem sei se diga ‘tão cedo’ ou ‘finalmente’!
“É que irá decerto demorar mais que uns simples dez minutos.”
“Fala então… Estou a ouvir.” Esperei, calada. Tenho bom ouvido para discursos estudados, isto é, normalmente tenho. Fiquei, contudo, com esperança que ele não tivesse coragem para estragar tudo de novo. Ficou calado também… Será parte do “estudado”…? Raios, tenho de deixar de ser tão desconfiada. Ainda por cima dá-me para o pessimismo! Suspiro e chamo-o.
“Sim, estou aqui. Gosto de ouvir o teu silêncio. É terno.” Pronto, meia-dúzia de palavras bonitas e já me consegue tirar do pessimismo, que sensibilidade irritante esta a minha!
“Já sei que estás a pensar a mil à hora desse lado…”
Rio-me, sem saber muito bem o que dizer. Deixei que a minha suave gargalhada o fizesse crer que havia tido razão. É incrível como apesar de tudo ainda me consegue intimidar.
“Tenho saudades tuas…” Escapa-me, logo de seguida, um “Mas…” abafado. Digo-lhe ou não? É melhor não…
“ E eu tuas. Tinha saudades até de te ouvir rir… Gostava ainda mais de te ver fazê-lo. Continuas a não querer conversar? Ainda precisas do teu espaço? Eu estou aqui ainda, à tua espera durante todo este tempo.”
“Estou a ouvir-te, não estou? Não é ressabiada que estou, apenas um pouco magoada ainda.”
“Sim, mas digo ao vivo, cara-a-cara. Quero ver-te. Quero mostrar-te que não há motivos para estares assim.” Boa! Temia isto… o peito ainda dói… dói tanto. Porém, a verdade é que também lhe quero falar. Ficou tanta coisa por dizer!
“O que queres com tudo isto?” Ai…! Tão directa que até passo por fria. Mania de querer perceber tudo a 101%.
“Bem…”
“É só para esclarecer as coisas, não é?” Bolas, lá fui eu precipitar-me mais uma vez! Maldito orgulho, que até interrompe com medo de ser ferido!
“Sim… quer dizer… se é só isso que queres.”
“Diz-me onde e quando.”
“Isso fica ao teu critério favo de mel. Onde te sentires melhor.”

É sempre tão meigo… não vou aguentar, já o sei à partida. E se depois deixar de doer? E se me sentir melhor? E será que vou acreditar nele? Será até que é verdade o que ele tanto proclama?… Chega de pensar, chegou a altura dos actos.
“Já sei onde podemos ir…”.