Sunday, July 13, 2008

Amo-te, como um passarinho morto.

A memória é tão curta. A carne é tão fraca. A oferta é tanta. O hábito é tão cruel! Não sei como tive coragem de o fazer. Só sei que não voltarei a tê-la, nem quero. Sofrer por sofrer, prefiro sofrer com o sofrimento, sem esse acréscimo insuportável de dor sem rosto, de ausência e solidão corajosa mas masoquista. Pelo menos, o sofrimento tem um nome. Agora esta descrença, esta falta de esperança, só me enterra cada vez mais fundo na lama da melancolia. É como soltar um saco de papel ao ar e vê-lo aguentar-se durante horas, a desgastar-se, descobrir que voou enquanto pôde mas sem motivo, sem nenhuma razão para além daquela expectativa de observar até onde ele resistia chegar, sem qualquer destino ou galardão no final. Para que nos vamos desfazer afinal, se o voo só dura até onde as nossas forças suportarem? De que valem os rasgões, os golpes, a auto destruição? Se é para isto, prefiro não voar. Deixem-me rente ao chão. Para sempre.Peço desculpa a quem me visita, mas este silêncio vai calar-se por uns tempos. A minha sanidade mental e estabilidade emotiva estão algo dependentes disto, de um esquecimento total, de um luto por completo.

Prometo regressar… um dia.

Experiência.

Não é nada sério. Mentalizo-me eu, ininterruptamente, com o meu martelo consistente e obsessivo de consciencialização a martelar esta frase no meu bom-senso. Podes deixar-me por minha conta, pois não tem nada que ver contigo. Minto. Tem tudo que ver contigo. Quase consigo provar a dor que senti na altura, como se de sangue se tratasse a passear-me a boca depois de a ter mordido, assim que vi perante os meus próprios olhos a comprovação do que me haviam falado poucas horas antes. Eu não quis acreditar. Eu não podia acreditar. Não podia aceitar aquela verdade que desde que te conheci viveu sempre em mim em forma de dúvida, mas realmente não existe nada que possas fazer para além do que tens feito. Agora quem precisa de tempo sou eu, de muito tempo para digerir.
Realidade. A mais crua de todas. Na realidade, eu nunca soube digeri-lo e é como se estes quatro anos não tivessem bastado. Eu penso que nunca se tratou de gerir, porque não havia nada de concreto para gerir, mas antes de sentir e acreditar. E se for sincera, sim, custa saber. Custa tanto saber que sei que isto nunca me vai largar, passe o tempo que passar, viva o que viver, eu não vou conseguir esquecer. Custa ver, ver aquilo que sempre preferi esconder da minha vista. Custa aperceber, perceber o que no fundo sempre suspeitara e diziam todos os que te conheciam ser verdade em tom de brincadeira e gozo. O “esperar para ver” também custa, e de um momento para o outro, não esperei, tentei libertar e veio tudo à superfície. Ouvi, senti, sofri. Novamente e uma vez mais, uma nova forma de dor, agora um diferente motivo, mas da mesma e da única pessoa de sempre. Fui apanhada de surpresa, apesar de no fundo já o saber, as palavras atingiram-me de igual brutalidade que me rasgaram o chão e me deixaram desamparada no meu próprio profetismo.
E eu… Eu já nem sei como me sentir, muito honestamente. Não sei se desta vez tenho razões para me sentir a principal culpada, ou se aquela realidade já fazia parte de ti e tu apenas a querias assumir de vez. Eu já não sei…
Terei sido mesmo uma experiência? Afinal sempre tinha sérias razoes para me sentir uma cobaia de laboratório… Mais uma hipotética verdade à qual prefiro não acreditar. Prefiro saber-te morto. É frio e desumano pensá-lo mas acredita que não é de todo preconceito meu, não sofro desses males. É antes o querer que permaneças em mim como aquele por quem me apaixonei e me correspondeu emocionalmente na mesma medida desde muito cedo. Dizem que há coisas que já estão predeterminadas a acontecer nas nossas vidas, mas eu pergunto-me, será que merecia? Ao fim deste tempo todo, da espera, da mágoa em silêncio, da lealdade, será que merecia ainda mais este castigo? Devia ter feito como sempre me disseram: “esquece-o, ele já não existe”.
Estupidez? Sim, admito. Inacção? Sim, admito-o. Possibilidades? Não creio que as haja, porém depende e sempre dependeu apenas de mim. Pelo menos, continuo a acreditar em mim, nem que tudo não tenha passado de uma pura e simples fantasia minha. Na força das minhas torturas e mazelas transpostas ate para outros patamares continuo a olhar para trás e a encarar toda a possibilidade que me fugiu por entre os dedos, mesmo que aquela tivesse sido a minha maior queda de sempre. Aquela, não que eu não soube como agarrar, mas que no fundo foi a que sempre larguei. Como se quisesse, como aquela que se quando pretendesse me bastasse apenas estalar os dedos e ela se recuperasse. Como se nunca tivesse existido tempo a separar-nos. Será que eu o teria evitado? Será que estaríamos felizes ainda? Não sei… Nem quero saber. Para mim, o luto continua…

L uz & S ombra.

Está escuro…

Há uma luz que se acende.

Tu és a luz desse lugar. A única luz que alumia uma vasta escuridão. Uma sombra comprime-se e esvai-se na penumbra. Eu sou a sombra que tu fazes e agora se retira. Eu sou a sombra que se perde por ali enquanto tenta alcançar a tua claridade. Tu és a esperança que se reduz numa linha ténue de penumbra que indecisa, não é luz nem é escuridão.

O último a sair apaga a luz, meu amor...


Um segundo.

Paro o relógio de pulso. No último segundo tudo á minha volta pára. Um só segundo e eu entro em histeria compulsiva, um só pulsar e a minha mente passa para um outro nível, um nível de caos, onde a forma não respeita a cor e a destrói. Eu já nem sei se era cor, se era negro, ou se tudo passou a ser branco. Se aquilo era escuridão ou uma luz tão intensa que se tornava cegante. Com toda a certeza sentia-me contudo era uma estranha, o silêncio reinante embebia-me num estado de dormência. A mudez das vozes e a paragem automática de todos os corpos que na altura deambulavam naturalmente nas ruas apurava-me os sentidos. Olhei à volta, a cidade já não parecia a mesma, tudo desaparecera; as casas, os carros, as ruas. Mantiveram-se unicamente as pessoas, numa órbita tridimensional que desconhecia. Os rostos destacavam-se nessa dimensão incolor e infindável… nenhum deles reconheci até que vi o teu no meio das demais. A única cor que consegui definir naquele espaço foi a que trazias vestida. Eras tu no escuro, eras tu na luz. Parecia que nunca conseguia estar no mesmo sitio que tu, excepto quando enfim tentei dominar o tempo. Dominei o tempo, aquele demónio que sempre nos perseguia e dividia. Aproximei-me de ti, afinal sempre era capaz de me mover ao contrário de todos os outros. Fiquei a uns poucos centímetros de ti e tu olhavas-me estático, numa perplexidade mórbida que não mostrava sequer um mínimo sintoma de movimento. Toquei-te na face e senti calor. Beijei-te os lábios com saudade e senti a tua respiração. Existíamos ainda os dois no meio daquele cenário de vida morta. Existíamos e estávamos ali juntos! Era aquele o sítio, o sítio onde o corpo mata a alma. E tu nem assim me falavas. Nem por saber que estava próximo o caminho para o fim. “Amor, o silêncio não é o caminho certo… falemos que o céu está a chegar…”. Aqui, o corpo mata a alma, é aqui onde a alma morre para o politicamente correcto. A alma torna-se submissa e descrente, solta-se do corpo e fica a pairar no ar sem perspectiva de cair. Sinto uma calma a advir, uma calma ainda mais plácida que aquela que conseguia ver na estagnação e quietude de todo um segundo. “Ficas perfeito assim… tão tranquilo, sozinho e fiel. És encantador quando me és fiel… Sublime como um anjo.” Quando paraste ficaste com um ar de sorriso na face, um olhar terno e tão apetecível de uma doce inocência que desamarravas do teu corpo lentamente. Tu podias agarrar a minha alma com uma só palavra tua, só tu e só naquele instante, conseguias acorrentar-me a alma desobediente ao meu corpo para que pudesse eu voltar a acordar o relógio. Eu comprometia-me a consertar o tempo, fazê-lo desta vez jogar a nosso favor. “Dá-me uma palavra. Uma só palavra. Pode ser o teu perdão, porque eu acho que esse é o verdadeiro motivo da desertificação do meu ser.” Não me queria resignar e vaguear à deriva de um sentimento de culpa até ao resto dos meus dias. E é absolutamente surreal ter a noção de como tudo acontece num momento tão rápido, de como tudo ao mesmo tempo evolui para um processo tão lento e doloroso na própria rapidez e sagacidade do momento que até aí consegue ser demasiado fugaz! Eu acredito que é aí, aí mesmo que mostramos realmente quem somos, nessa fracção de tempo, nessa partícula do ápice, do instante que deixa saudades. Somos rebaixados em praça pública e pouco importa se os olhos que nos observam estão vidrados, que os corpos estejam paralíticos e que as mentes se encontrem paradas em colapso intelectual passageiro, o que importa é a vergonha que não deixa de se sentir, a vontade de se ouvir um perdão e acreditar que somos perdoados. A vontade de remediar e reconstruir o quebrado. É essa vergonha e pedido de compaixão, que vem da vontade que nos leva a contemplar a nossa própria morte física no cenário e momento que melhor idealizamos para ela. Culpa… redenção… arrependimento e expectativa. Voltar a acreditar na esperança e lutar por ela. Ser o melhor que conseguimos ser e pensar que tudo isso tem um objectivo ou um propósito. A verdade é que não tem, e foi precisamente por isso que não chegaste a falar. “Não vale a pena falares, já não quero ouvir mais nada. A nossa mente mente e eu não quero ouvir a tua.” A mente nem sempre fala o verdadeiro e o coração sente que a mentira é a verdade simplesmente porque assim o quer…

E assim morrem os amantes inocentes, cujos corações preferem nem ouvir.

Regresso a casa.

Espelho meu, espelho meu, existe alguém tão mutável quanto eu?

Houve um momento. Um simples e singelo momento em que eu me olhei ao espelho e não reconheci a cara que ele pintava. Os traços que surgiam à velocidade a que agora escrevo, quase que fulminante, pareciam-me distantes de um rosto tão familiarmente esquecido. Foi um momento óbvio de reflexão, um momento óbvio de introspecção. Uma tentativa falhada de compreender de que matéria afinal era eu feita e porque é que estava em constante mutação degenerativa. E constrangia-me olhar para aquela cara, para aquelas linhas agora tão despersonalizadas de mim. Em dias como o de hoje volto a acreditar que sou o que eu quiser.

“Abri as asas e fui ser tudo o que eu sempre quis.”

Cansei-me de uma espera que já não tinha sentido ou objectivo patente. Hoje volto a ser eu. Talvez uma versão melhorada de mim, mais instruída e menos credivelmente vulnerável.

Partilhamos [des]ilusões diferentes.

Para a constelação mais perto de mim que afinal tão longe está.

Havia alguma coisa mais forte, algo maior, que não nos queria ver juntos, era impossível que tanta coincidência nos afastasse sem haver alguém ou alguma coisa por detrás dessa distância intransponível. Foi só quando o conheci que me apercebi de como o nosso coração pode ser paradoxal. Porque com ele aprendi que não existem quaisquer limites para o coração. Não existem limites para o coração mas, este precisa irremediavelmente de os ter, exige-os sempre para depois os superar, porque é só sentindo mais além do que aquilo que as forças lhe permitem que ganha a verdadeira certeza que sente. E as forças do meu coração para com ele sempre excederam qualquer expectativa…

Tua, Andrómeda.

Desculpa-me.


Desculpa-me por tudo o que nunca te disse, tal como eu te desculpo por tudo aquilo que me mentiste.

Os meus sonhos são cores.

Por vezes sabia bem não ter que acordar.

Agora sigo com o vento…

Se quiseres, apanha-me.


Ainda, uma Dúvida.

Penso que se conseguimos realmente sentirmo-nos felizes sozinhos, o mais provável é não conseguir essa proeza acompanhados. Ou será que sim?

A minha vida…

Por minuto de silêncio…


Inércia consequente do devaneio.

Aquele tédio que Pessoa conhecia tão bem. Também eu estou desfragmentada. Não reconheço nenhum dos meus pedaços.

Abraça-me…

Faz de mim um prolongar do teu próprio corpo. Fá-lo para, pelo menos, saber onde termino.

Acabo, quieta, nos braços escuros de uma noite. Embalada no sono de outrem, presa e viva no sonho de alguém que não me avisou que também sabia sonhar.

Das mãos que enlaçavam as tuas.

Acordei de manhã com uma estranha luz forte que entrava pelas frinchas da persiana da janela. A sair do quarto reparei que na cómoda estava um papel escrito a azul:

Dormes como um anjo.

Nada mais. Reconheci a caligrafia, questionava-me era como é que aquilo fora ali parar! Arrastei-me para a casa de banho e deixei correr um fio de água. Lavei a cara, olhei-me ao espelho e senti-me algo tonta. Molhei os pulsos, a água escaldava nas minhas mãos, mas sentia frio pelo corpo todo. O meu frio vinha de dentro, não tinha nada que ver com a temperatura exterior. Era como se a minha alma estivesse entalada numa corrente de ar gelado. Como se uma parte de mim se estivesse a rasgar, faltava algo em mim que fosse suficientemente forte para me cobrir e proteger. Talvez sentisse a falta de um abraço, talvez… Não sei especificar. Minutos depois meti-me no carro e comecei a conduzir até a tua casa. Olhei o relógio. 7:15, do 6 de Abril. Era demasiado cedo para te acordar e demasiado tarde para te dizer que ainda ias a tempo de me recuperar. Deixei então um bilhete à tua porta e nele dizia:

Partir numa pestanejada dói.
E muito. A minha dor começa aqui.

Saturday, July 5, 2008

Eu expus as tuas mentiras e no final ri-me de todas elas. Da inércia emergente do teu corpo e do barulho estridente das palavras que me arremessavas em lanças de chamas eu construí a tua própria decadência. Maquiavélico pensamento este de rever o meu passado em vingança actual, não? Este ódio que agora me é tão próprio, que me é tão meu, dá-me tudo o que preciso, ajuda-me a coabitar nesta órbita desequilibrada. Tudo em ti e tão fácil de ser admirado… Ser-se imbecil, fútil e ainda assim conseguir aliciar. Tu metes-me nojo do tanto que te adoro! Os jogos doentios que usas em mim… Esperança vã que me assombra de cada vez que abro os olhos e desfragmenta a minha sanidade. Parece que começo a acreditar nesta dimensão como que se fosse a tal que me vai salvar da indeclinável demência do Ser e manter-me estável para o resto dos meus dias. Estou a começar a acreditar na descrença. Estou a aceitar a dúvida como prémio de consolação, ela é e será a resolução final para todas as minhas perguntas e receios.

Friday, July 4, 2008

HYSTERIA


it's bugging me, grating me
and twisting me around
yeah I'm endlessly caving in
and turning inside out



'cause I want it now
I want it now
give me your heart and your soul
and I'm breaking out
I'm breaking out
last chance to lose control

yeah it's holding me, morphing me
and forcing me to strive
to be endlessly cold within
and dreaming I'm alive

'cause I want it now
I want it now
give me your heart and your soul
I'm not breaking down
I'm breaking out
last chance to lose control

and I want you now
I want you now
I feel my heart implode
and I'm breaking out
escaping now
feeling my faith erode

Thursday, July 3, 2008

O esquecimento pontual de um outro fantástico acontecimento foi o meu primeiro sintoma, na altura aqueles pareceram ser simplesmente os melhores momentos que uma vida pode chegar a conquistar, foram capturados pela objectiva, e mantive-os bem chegados a mim, mas agora que quero memórias novas as lentes distorcem as fotografias. O contorcer dos rostos confunde-se com uma dormência fora do comum. Em vez de um sorriso se esboçar os lábios preferem desenhar um descontentamento tamanho que arrastam os seus cantos ao queixo. O flash nunca chega a disparar. Os olhos escondem-se, as mãos soltam-se, e o amor perde-se no ar. O coração desvanece-se em estilhaços. Então, ouve-se uma voz ao longe, uma voz de mulher, ela parece sussurrar, com uma voz límpida, terna e segura… Sussurra e canta suavemente as letras que a música de sempre tanto insiste em coexistir dentro de mim. Esta é a beleza do meu horror, uma melodia, curta, que só eu consigo escutar. Uma tensão sobe desde os meus pés até à ponta dos meus cabelos molhados, um suspiro rompe levando algum do fado que carrego. A roupa que trago vestida pesa-me toneladas. Estranho como estou no meio da rua e nenhum carro resolve aparecer. Que pelo menos esta chuva escorra de vez o que há de putrefacto para vazar. São cicatrizes que nunca vejo sarar. Esta chuva queima, corrói e faz-me renascer de fora para dentro. É o que eu quero. Sossego… ele vem ter a mim devagarinho, como uma criança com medo do Papão, ele resolve arriscar a visita as ruínas áridas que trago comigo desde que te foste. O sossego leva-me para casa. Aí não me lembro de muita coisa, do caminho que tomamos, dos rostos que vimos e dos olhos que evitamos. Lembro-me sim que não tive forças para arrastar o meu corpo ate ao meu quarto e optei por ficar deitada no chão da sala. De cara colada ao chão, como podia não sentir o frio?! Terei caído? O que me mantinha desperta era o barulho do relógio de pulso que a dada altura desistiu de se fazer ouvir. E depois veio o sono… Dormi. Acordei. Voltei a adormecer. Eu consegui finalmente voltar a adormecer após tantos dias sem pregar olho. E depois o sono já não me queria libertar, comecei a dormir melhor e durante dias seguidos, mas comecei também a acordar pior. Durmo cada vez melhor agora que já não penso na futilidade da saudade quando me deito, mas em contrapartida acordo cada vez pior, assim que sinto futilidade quando acordo e vejo que não existe uma rota para eu perseguir, mesmo de olhos vendados e pés descalços se for preciso, ate ao seu verdadeiro fim. Não existe vida por trás das paredes da minha redoma de gelo, não… e dia após dia convenço-me que não existe sequer qualquer vida dentro delas. Quatro paredes que só se mantêm erguidas para me ver cair, constantemente, dentro de mim. E aqui vou ficando, Outubros seguidos. Outonos que antes eram mais castanhos e mais doces... As folhas tinham mais cor, o vento era mais quente, o sol era mais brilhante e o silencio... esse... só me servia para as pequenas pausas das composições em que criava as deliciosas melodias e os contagiantes ritmos dos sentimentos. Entre risos e afectos, nutria-os de vida. Para que depois… eu própria pudesse viver.