Sunday, June 13, 2010

Let there be Light...


“Desata as cortinas. Deixa um pouco de luz aparecer. Sinto-me tão sombrio...

Abre uma janela, por favor. Deixa entrar um pouco de ar. Sinto-me tão velho...

Levanta-me e leva-me ao peitoril. Deixa espreitar um pouco de cor. Sinto-me tão cinzento...

Fecha a porta. Fica aqui comigo e faz-me da tua a minha companhia. Sinto-me tão vazio...

Não queres entrar e ficar para sempre?”



O para sempre é sempre tempo demais... E é sempre no entretanto do para sempre que o mesmo de sempre misturado com o de nunca se entretém a desfazer e a dilacerar o que de sempre poderia ter de único se o mesmo de sempre nunca teimasse em aparecer.

Monday, June 7, 2010

The XX

O difícil é mesmo escolher entre a planóplia de melodias a música mais indicada para os ouvirmos de olhos fechados e sentir todos os acordes à flor da pele arrepiada...

Apesar da agitação em torno de ambos, o talento é indescrítivel... As vozes embedam-nos em descontracção e quase parece que nos transportam aos solarengos canais de Amsterdam!

PS: Quando seremos nós a tentar a nossa sorte? Só falta mesmo a bateria...E o local para os ensaios...ehehe.

Subtracção dos Factos.

Calculo que a probabilidade dos teus paleios enviesarem o seu caminho para no fim ricochetearem nas tuas acções é bastante reduzida… Ou estarei assim tão enganada?
Isto, porque efectivamente, o tempo é meu companheiro e irá bafejar um estalo provido de arrependimento que encontrará a tua bochecha esquerda desprevenida. Será esse acto raro e crucialmente desejado que irá detonar a minha mais estridente louca gargalhada. Nem o mais optimista prevê um desfecho favorável à tua saúde, principalmente mental que física.
Matematicamente falando não expresso equações e valores X...

Eu apresento apenas a solução.
Tu… Bem, tu já és algo que se perdeu na subtracção dos factos.
Geometricamente falando tu representas aquilo que ficou demasiado perdido e desfocado num banal ponto de fuga.
Como me tornei jogadora nata (às tuas custas) e tu és a carta fora do baralho, serás descartado, esquecido através de um bem maior.

O bem maior que é apreciar um mero e merecido minuto de silêncio em tua honra.