Monday, April 16, 2007

Promessas.

Porque naquele momento foram ditas palavras sem certeza, talvez só para “poetizar” o momento, mas que acabaram por apagar toda a sua imprópria beleza.
Promessas… Porque teimamos então fazê-las?! Elas morrem, algumas delas nem chegam a nascer, e para quê?

Quis apenas mostrar-te o mais sublime dos entardeceres… tentei… não queria dizer que te levasse a beijar o Sol comigo!

Quiseste apenas mostrar-me a mais bela das noites… tentaste… mas também não queria dizer que me fizesses sentar na lua, ou trazer comigo uma das estrelas!

Porque são promessas amor… talvez por isso… porque embelezam injustamente as palavras deixando-nos semeados, após a decepção da sua inexecução, pontos de interrogação nas nossas mentes.

Que fazer deles depois? Irão, de certo, atormentar-nos até precisarmos de mentir, para diminuir o poder inabalável das palavras que ficam… dessas promessas… que acabam por morrer.

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O que fazer deles? No desespero da incerteza que mais tarde ou mais cedo, acaba por matar qualquer sentimento, atamos grossas cordas aos pontos de interrogação e fazemos delas o nosso meio de enforcamento.

Oh, as promessas que foram ditas sem certeza... O impacto delas e da sua beleza. Como nos adocicamos ao sabor daquelas palavras! Como elas nos envenenam!

As promessas que morreram…
As promessas que mataram…

Shuuuu…
Façamos um minuto de silêncio.

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