Wednesday, January 30, 2008

O encontro desencontrado :p

Uma imagem vale mais que mil palavras, não acham?

Tuesday, January 29, 2008

... ?

A Dúvida é uma Doença.

Saturday, January 26, 2008

Operações Numéricas e Vacilações Sentimentais.

Todo um panorama rebuscado em teias complexas de situações que tão depressa nem sequer existem como de repente me avassalam a vista, me atiram às íris cansadas pedras de tamanho colossal e indestrutível. Tão fora de meu próprio controlo. Obrigam-me a pensar, analisar e a definir estratégias... O que ate aqui eu sei por exacto é que sempre me fiei em senso comum para definir o que sinto e agora põem-me ciências na mente, porque preciso de algo definitivamente definível e palpável. De repente começo a falar em equações e definições complicadas num papel amachucado no qual os números e as letras estão desfocados. Ele fala-me em incógnitas nos resultados e dúvidas em enquadramentos declinatórios das explicações e eu respondo-lhe com incógnitas e enigmas nas minhas frases. Mas eu paro e penso e ele senta-se ao meu lado e procura soluções. Chegava a nós uma luta sangrenta vos garanto, pois eu não paro enquanto não perceber o que raio se passa, e ele continua a somar o que raio se passa com tudo o que se passou para chegar ao que se vai passar.

Eu é que passo assim a sangrar do nariz da porrada numérica e letrada de que estou a ser alvo! Não está a ser fácil… Divido o infinito de todas as minhas palavras com o horizonte de todas as perspectivas e ele multiplica-me os meus juízos errados da sua personalidade com qualquer oportunidade que tenha para se esconder atrás de um caderno próximo.

Sinto que pela primeira vez, mas não a última certamente... eu espero o inesperado. E vai acabar por não acontecer, como sempre.
Estou a lidar com alguém que tem uma personalidade forte, talvez todo ele seja um muro de betão pois tudo o que digo a puxar as forças da sentimental mãe natureza ele corta pela raiz com o seu machado científico e preciso. Mas isto é um mero ponto de vista... E sem poder falar por ele, digo que ele cora quando o encurra-lo ao seu canto sentimental, ele fica lamechas e sensível, fica vulnerável e deixa de estar opaco aos olhos dos outros enquanto que a mim quase me arranca os olhos das órbitas quando sorrio por isso acontecer! :)


Aliás, ele tem um ponto fraco, os olhos, os ditos espelhos da alma, que teima em esconder, segundo ele por timidez. Desvia o olhar antes de qualquer oportunidade que eu possa ter de os ler. Parece aterrador este tipo de amizade, pouco saudável até… e é mesmo! Uma relação em que damos e logo a seguir exigimos, em que lutamos para cravar os ideais de um no outro, sempre no fundo insatisfeitos com o que somos ou fazemos. E até um dia a luta irá continuar, até as nossas forças se esgotarem... Porque entre nós, não há espaço nem tempo para um simples minuto de silêncio.

Foi a plena felicidade do Destino.

Dançamos pela primeira vez como se fosse a última. Beijamo-nos a pensar que seria o primeiro de muitos beijos, quando aquele afinal havia sido o nosso último. E foi com um deambular quase que moribundo que nos arrastamos dali. A noite não era mais uma criança, a manhã fria já abraçava o rebordo do carro que tão atentamente ele conduzia. Eu olhava em frente e as estradas pareciam não terminar, provavelmente naquela hora seria a minha consciência que estava a delinear o chão. O infinito, traçava-o eu. Sim, é verdade, não queria ver o finalizar daquele amanhecer. Não queria que me largasse a mão por muito mais do que aqueles singelos segundos, enquanto a tirava de mim para alterar as mudanças do carro. E eu quero recordar-me, quero recordar-me daquela manhã sempre com aquela sensação de que não haveria um dia seguinte. Que quando aquele percurso findasse, também a nossa vida deixaria de existir. Como se embatêssemos com violência contra a parede do infinito, bem de chapa! E no impacto da batida, os nossos corações paravam. Eu, inexplicavelmente, ainda tinha tempo de o olhar uma ultima vez… a vontade de me despedir do seu corpo era o que mais berrava dos meus olhos para os seus. Sentia de repente a minha cabeça bater no porta-luvas, e o meu cabelo a ficar molhado por um quente verter vermelho escuro. Sentia-me a adormecer, embalada no cantar silencioso da sua placidez, estava a desligar enternecida pelo sentir que ambos partilhávamos desde sempre. O infinito findara. Eu sorria… sorria com brandura, enquanto me sentia ir embora.

Wednesday, January 9, 2008

Le desert de mon couer



Há dias em que sou uma boneca de trapos a precisar de uns remendos...