Puxa o da direita e eu levanto o meu braço direito, puxa o da esquerda e eu levanto o meu braço esquerdo.
Dá-me textos para decorar, prosas de palavras apaixonadas e apetecíveis. Concede-me um guião inteiro para te declamar…
Arranja-me cenários, daqueles que parecem tirados de uma vida.
Oferece-me uns sapatinhos de cristal e aqueles vestidos purpurinados com todas as cores do arco-íris.
Prende-me somente entre as cortinas vermelhas e os fortes holofotes.
E promete-me, todos os dias, a mesma ânsia pelos aplausos finais…
Vá lá,
Faz de mim tua marioneta.
Faz de mim tua marioneta.
E eu…
… só não prometo é obedecer!
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