Saturday, July 5, 2008
Eu expus as tuas mentiras e no final ri-me de todas elas. Da inércia emergente do teu corpo e do barulho estridente das palavras que me arremessavas em lanças de chamas eu construí a tua própria decadência. Maquiavélico pensamento este de rever o meu passado em vingança actual, não? Este ódio que agora me é tão próprio, que me é tão meu, dá-me tudo o que preciso, ajuda-me a coabitar nesta órbita desequilibrada. Tudo em ti e tão fácil de ser admirado… Ser-se imbecil, fútil e ainda assim conseguir aliciar. Tu metes-me nojo do tanto que te adoro! Os jogos doentios que usas em mim… Esperança vã que me assombra de cada vez que abro os olhos e desfragmenta a minha sanidade. Parece que começo a acreditar nesta dimensão como que se fosse a tal que me vai salvar da indeclinável demência do Ser e manter-me estável para o resto dos meus dias. Estou a começar a acreditar na descrença. Estou a aceitar a dúvida como prémio de consolação, ela é e será a resolução final para todas as minhas perguntas e receios.
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2 comments:
wala pulos imo blog.
Bem é sempre dificil este tipo de confonto, talvez sejam inevitaveis, mas dolorosos tambem. Duvido que tenhas sequer sorrido na altura por dentro quanto mais rir.MAs é assim. Nãose pode escolher por onde ir nestes casos.
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