Este é o meu balanço, tenho dito! Feliz 2008…
Monday, December 31, 2007
Balanço 2007
Sunday, December 30, 2007
In Rainbows
A minha próxima aquisição :)
Deixo-vos com um cheirinho de pura sensibilidade, que faz desta uma das minhas bandas preferidas.
Que Perfeição :)
Saturday, December 29, 2007
Porto de Abrigo.
O Silêncio destrói.
Ele:
“Não deixo de a abraçar um só momento. Não sei se é o medo de ela fugir de mim, ou se já a certeza de que quando o fizer, será de vez. Ela tem a mania irremediável de ser a mulher mais orgulhosa que alguma vez conheci!”
Ela:
“Sentia cada abraço dele como se fosse o último. É tudo tão efémero que até me apavora! Será este o último? Ele não parece querer largar-me…”
Ele:
“Este silêncio… tanto mói por dentro. Nada me fala, oh… como ela me despreza! O que estará a pensar afinal? Digo-lhe…? Digo-lhe que gosto dela como nunca gostei de ninguém e que é com ela que tenciono passar os restantes dias da minha vida?”
Ela:
“Não me larga mesmo… E é assim que eu quero continuar, enlaçada a ele como se não houvesse nada mais para valorizar. Ele gosta-me tanto que ate me sinto uma traidora, raios! Porque não consigo eu amar como ele? Será que isto que sinto é amar? O melhor é partir… eu não o mereço. Haverá certamente alguém melhor que eu para o conseguir fazer.”
Ele:
“Porque chora ela? É mesmo uma despedida… ela não me ama. Nada consegue sentir por mim. E nem palavras consegue encontrar para me despachar… por isso chora, de frustração, por não conseguir com toda a sua força maltratar-me.”
Ela:
“Gosto-o tanto… Atrevo-me a pensar o por mim sempre impensável: eu amo finalmente. O medo do amanhã desaparece, porque já o prevejo com um sorriso meu a seu lado. Mas pelos vistos não chega, porque nem dizer lho consigo! Ai, como ele me olha… é a culpa que sinto, deve ser isso.”
Ele:
“Como consegue ela ser tal fortaleza? Tão fria? Parece que nada importou até aqui…”
Ela:
“Nunca me irei esquecer dele.”
Ele:
“Era ela… Era a tal. Pelo menos até hoje o pensei. Mas afinal não o pode ser, ela não me gosta nem um pedacinho. Nem falar ela me consegue…”
(Afastaram-se de vez. Em silêncio. O mesmo silêncio de sempre. Desta vez para sempre.)
Wednesday, December 19, 2007
Pó de estrela.
Saturday, December 15, 2007
Saturday, December 8, 2007
A Inefável.
Sobre o meu corpo pousou uma espécie de brisa dilacerante que golpeava e pintava as tristes e doces chagas em tons prateados de uma purpurina que seguia lealmente esse bafo. Corria um rio de prata, por mim, de mim e para mim, banhava os meus lençóis, a minha roupa, afogava a minha cara, escorria entre os meus cabelos e calava os meus olhos que choravam num pranto incolor e seco. Estava ali, cheia de confiança mas tão impotente. As minhas mãos, frias e lânguidas mexiam e dançavam em movimentos extasiantes, coreografados de um outro tempo, de um outro lugar, mexiam como se tocassem, mexiam como se o tacto as mostrasse de forma maternal de que estavam ainda vivas; que beleza arrojada me haviam oferecido! O brilho vertido deslumbrava as íris dos meus olhos e assim, começaram por subir à tona da minha epiderme combalida os primeiros sinais de uma dormência comovente. Sou altamente viciada nestes bipolarizados estados de humor, não passo sem eles. São a descoberta, o trago do novo em mim. O liquido prata que de todas as vezes que provo me aprendo. O peito estremece, no pulsar destas batidas cardíacas o líquido sobressai da superfície. Tu a meu lado e a prata em mim. A tua agonia, a tua estranheza, o teu entendimento e contemplação. Ris para mim no fim. E eu peço: “Repete. Repete-o. O meu alter-ego quer ouvir mais uma vez da tua boca o quanto gostas de ver o meu humor revirar." Eu expresso-me de variadas formas antes da verdadeira eloquência do enlouquecer. Sou uma pessoa fantasiosa e inconstante. Sou inefavelmente irremediável! :)