Isto é Perigoso, demasiado perigoso...
Entrei no campo do pensamento múltiplo, pois cada situação normalmente oferece um leque de ideias, agora é tudo muito sensato da minha parte quando o ponho por escrito, mas o chamado centro arriscado do momento não oferece reflexões sob pressão, exige apenas o instinto. Instinto esse que não pode achar nada estranho e que tem de tomar as rédeas da acção como que um pulsar fluente de sangue pelas veias numa mistura de adrenalina e inconsciência, só a acção interessa e o tempo não pára para eu poder pensar, nessa altura não obedeço a teorias nem a ciências, obedeço sim ás leis do impulso...Ai, o impulso…Aquele a quem eu me habituei a obedecer realmente! Não vale a pena racionalizar tudo aquilo que se sente, basta senti-lo e deixar a noção ilusória de felicidade implantada e auto-realização comprimirem-nos nesse mundo tão mutável na forma de embrião por crescer…como uma promessa desenhada na improbabilidade desta inconstância se transformar em algo estável e infinitamente apaixonante. É mais fácil saborear o trago do inesperado e conservá-lo como memória do que passar uma vida a tentar manipular sabores de forma a conseguir a receita ideal daquilo que efectivamente se quer!
Claro que agora o tempo do último instinto já passou e poderia reflectir devidamente sobre os milhões de pensamentos gerados, embora não filtrados, que dele surgiram mas sinceramente não me apetece tirar-lhe a magia! Poderia realmente analisar o instinto, o lado animal que nem sempre controlamos ou ousamos esconder, mas muito honestamente meia dúzia de frases e eu percebi que realmente este não pode ser dissecado nem estudado... Eu não posso criticar o meu instinto quando esse é verdadeiramente o meu maior definidor de carácter, aquilo que sou e faço quando tudo o que posso ser ou fazer está preso a eu agir de imediato. Recrimino-me se opto por não o fazer, ainda para mais quando sou obrigada a seguir determinados padrões que me são exigidos por outrem para não atribular com a moral de ninguém. Por isso perguntar seria estúpido e demasiado pertinente, por isso aguardar e acreditar na possibilidade do improvável voltar a acontecer seria também uma autêntica perda de tempo e de forças…ingredientes de que preciso para saborear a receita ideal daquilo que se quer e se procura, nos lugares que por vezes se repetem e nas pessoas que aparentemente nunca deixaram de nos pertencer mesmo que apenas no nosso próprio mundo.
Entrei no campo do pensamento múltiplo, pois cada situação normalmente oferece um leque de ideias, agora é tudo muito sensato da minha parte quando o ponho por escrito, mas o chamado centro arriscado do momento não oferece reflexões sob pressão, exige apenas o instinto. Instinto esse que não pode achar nada estranho e que tem de tomar as rédeas da acção como que um pulsar fluente de sangue pelas veias numa mistura de adrenalina e inconsciência, só a acção interessa e o tempo não pára para eu poder pensar, nessa altura não obedeço a teorias nem a ciências, obedeço sim ás leis do impulso...Ai, o impulso…Aquele a quem eu me habituei a obedecer realmente! Não vale a pena racionalizar tudo aquilo que se sente, basta senti-lo e deixar a noção ilusória de felicidade implantada e auto-realização comprimirem-nos nesse mundo tão mutável na forma de embrião por crescer…como uma promessa desenhada na improbabilidade desta inconstância se transformar em algo estável e infinitamente apaixonante. É mais fácil saborear o trago do inesperado e conservá-lo como memória do que passar uma vida a tentar manipular sabores de forma a conseguir a receita ideal daquilo que efectivamente se quer!
Claro que agora o tempo do último instinto já passou e poderia reflectir devidamente sobre os milhões de pensamentos gerados, embora não filtrados, que dele surgiram mas sinceramente não me apetece tirar-lhe a magia! Poderia realmente analisar o instinto, o lado animal que nem sempre controlamos ou ousamos esconder, mas muito honestamente meia dúzia de frases e eu percebi que realmente este não pode ser dissecado nem estudado... Eu não posso criticar o meu instinto quando esse é verdadeiramente o meu maior definidor de carácter, aquilo que sou e faço quando tudo o que posso ser ou fazer está preso a eu agir de imediato. Recrimino-me se opto por não o fazer, ainda para mais quando sou obrigada a seguir determinados padrões que me são exigidos por outrem para não atribular com a moral de ninguém. Por isso perguntar seria estúpido e demasiado pertinente, por isso aguardar e acreditar na possibilidade do improvável voltar a acontecer seria também uma autêntica perda de tempo e de forças…ingredientes de que preciso para saborear a receita ideal daquilo que se quer e se procura, nos lugares que por vezes se repetem e nas pessoas que aparentemente nunca deixaram de nos pertencer mesmo que apenas no nosso próprio mundo.
Hum…Gosto…E espero continuar a gostar destes assaltos-surpresa do inesperado à minha suposta estabilidade e monotonia calculada a que é a prisão da sensação em que hostilmente nunca me forço a encarcerar.
È verdadeiramente mais simples não se acreditar no chamado Destino… Nós podemos e devemos comandar o rumo da nossa vida!
A implosão ficou contida e não surgiu qualquer dano, contudo, surgiu uma explosão de expressão em palavras sensatas e medidas. Ela disse-me... para sorrir...Sorrio portanto. E enquanto não me surge uma ideia sobre a qual escrever, escrevo sobre as pessoas... Aquelas que felizmente nunca cessam em nos surpreender.
No comments:
Post a Comment