A falta de promoção e a ausência de visão da empresa são os dois principais motivos apontados pelos portugueses para se despedirem dos seus actuais postos de trabalho, segundo um estudo realizado pela Regus. A fraca comunicação por parte da administração (41%), a existência de colegas mal-educados (28,3%) e o excesso de trabalho (23,3%) também são fortes razões para levarem uma grande parte a abandonar o emprego, seguido da falta de confiança nas competências dos colegas (21,7%) e das más instalações do local de trabalho (13,3%).
Não nos podemos esquecer que o stress provocado pelo excesso de trabalho se tem agravado durante a última recessão, em 2008, dado que as pessoas agora trabalham mais arduamente e durante mais tempo, por questões de ordenado reduzido e diminuição de gastos das próprias empresas que consistem essencialmente no corte de pessoal.
Para além disso, os bónus e as regalias dos actuais postos de trabalho foram reduzidos para que as empresas consigam enfrentar as dificuldades económicas com maior margem de manobra, e os trabalhadores tentam assim ir para empresas que lhes prometam melhores condições e não necessariamente os salários mais elevados.
Achei interessante este estudo, revela muito do panorama económico e social do nosso País, a que velocidade ele se move e as infra estruturas que se estão a criar entre as entidades empregadoras e a nossa população activa... Que tal apresentarem algumas mudanças? O plano de restruturação económica parece fácil, não?
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