A falta de promoção e a ausência de visão da empresa são os dois principais motivos apontados pelos portugueses para se despedirem dos seus actuais postos de trabalho, segundo um estudo realizado pela Regus. A fraca comunicação por parte da administração (41%), a existência de colegas mal-educados (28,3%) e o excesso de trabalho (23,3%) também são fortes razões para levarem uma grande parte a abandonar o emprego, seguido da falta de confiança nas competências dos colegas (21,7%) e das más instalações do local de trabalho (13,3%).
Não nos podemos esquecer que o stress provocado pelo excesso de trabalho se tem agravado durante a última recessão, em 2008, dado que as pessoas agora trabalham mais arduamente e durante mais tempo, por questões de ordenado reduzido e diminuição de gastos das próprias empresas que consistem essencialmente no corte de pessoal.
Para além disso, os bónus e as regalias dos actuais postos de trabalho foram reduzidos para que as empresas consigam enfrentar as dificuldades económicas com maior margem de manobra, e os trabalhadores tentam assim ir para empresas que lhes prometam melhores condições e não necessariamente os salários mais elevados.
Achei interessante este estudo, revela muito do panorama económico e social do nosso País, a que velocidade ele se move e as infra estruturas que se estão a criar entre as entidades empregadoras e a nossa população activa... Que tal apresentarem algumas mudanças? O plano de restruturação económica parece fácil, não?
Monday, September 27, 2010
Monday, September 20, 2010
Comptine d'un autre été: l'après midi, de Yann Tiersen
Temos direito a pelo menos dois minutos e vinte segundos destes por dia para parar tudo o que estamos a fazer e respirar um pouco de calma...
Sunday, September 19, 2010
Alfazema ou Lavanda, para os entendidos...
Colher alfazema às duas da manhã e acordar com o mesmo perfume ainda nas mãos oferece-me sempre um óptimo despertar...
Friday, September 17, 2010
Perigosos Ímpetos
Eu penso cá para mim, há de surgir algo, algo particularmente belo, atractivo e estimulante, algo esteticamente uniforme e harmonioso, algo que por si só escrito exercite a mente e arranque um pouco de sensação a qualquer epiderme escrava da retina que lê este post. Porque a vontade está aqui, sentada ao meu lado a pressionar-me a escrever algo devidamente digno de ser lido e hoje não me sinto com vontade de contrariar a vontade. Hoje apetece-me ser obediente. Obediente e submissa. Apetece-me ser perfeccionista e cuidadosa. Apetece-me ser determinada e acabar com o que me propus. Já que não o sou nos dias básicos do meu calendário. Isto é demasiado perigoso, vou deixar-me fluir ao rumo das teclas deste teclado, vou ver-me escorrer lentamente através destas letras, cimentar-me nos contornos das palavras que surgem à velocidade-luz no ecrã.
Isto é Perigoso, demasiado perigoso...
Entrei no campo do pensamento múltiplo, pois cada situação normalmente oferece um leque de ideias, agora é tudo muito sensato da minha parte quando o ponho por escrito, mas o chamado centro arriscado do momento não oferece reflexões sob pressão, exige apenas o instinto. Instinto esse que não pode achar nada estranho e que tem de tomar as rédeas da acção como que um pulsar fluente de sangue pelas veias numa mistura de adrenalina e inconsciência, só a acção interessa e o tempo não pára para eu poder pensar, nessa altura não obedeço a teorias nem a ciências, obedeço sim ás leis do impulso...Ai, o impulso…Aquele a quem eu me habituei a obedecer realmente! Não vale a pena racionalizar tudo aquilo que se sente, basta senti-lo e deixar a noção ilusória de felicidade implantada e auto-realização comprimirem-nos nesse mundo tão mutável na forma de embrião por crescer…como uma promessa desenhada na improbabilidade desta inconstância se transformar em algo estável e infinitamente apaixonante. É mais fácil saborear o trago do inesperado e conservá-lo como memória do que passar uma vida a tentar manipular sabores de forma a conseguir a receita ideal daquilo que efectivamente se quer!
Claro que agora o tempo do último instinto já passou e poderia reflectir devidamente sobre os milhões de pensamentos gerados, embora não filtrados, que dele surgiram mas sinceramente não me apetece tirar-lhe a magia! Poderia realmente analisar o instinto, o lado animal que nem sempre controlamos ou ousamos esconder, mas muito honestamente meia dúzia de frases e eu percebi que realmente este não pode ser dissecado nem estudado... Eu não posso criticar o meu instinto quando esse é verdadeiramente o meu maior definidor de carácter, aquilo que sou e faço quando tudo o que posso ser ou fazer está preso a eu agir de imediato. Recrimino-me se opto por não o fazer, ainda para mais quando sou obrigada a seguir determinados padrões que me são exigidos por outrem para não atribular com a moral de ninguém. Por isso perguntar seria estúpido e demasiado pertinente, por isso aguardar e acreditar na possibilidade do improvável voltar a acontecer seria também uma autêntica perda de tempo e de forças…ingredientes de que preciso para saborear a receita ideal daquilo que se quer e se procura, nos lugares que por vezes se repetem e nas pessoas que aparentemente nunca deixaram de nos pertencer mesmo que apenas no nosso próprio mundo.
Entrei no campo do pensamento múltiplo, pois cada situação normalmente oferece um leque de ideias, agora é tudo muito sensato da minha parte quando o ponho por escrito, mas o chamado centro arriscado do momento não oferece reflexões sob pressão, exige apenas o instinto. Instinto esse que não pode achar nada estranho e que tem de tomar as rédeas da acção como que um pulsar fluente de sangue pelas veias numa mistura de adrenalina e inconsciência, só a acção interessa e o tempo não pára para eu poder pensar, nessa altura não obedeço a teorias nem a ciências, obedeço sim ás leis do impulso...Ai, o impulso…Aquele a quem eu me habituei a obedecer realmente! Não vale a pena racionalizar tudo aquilo que se sente, basta senti-lo e deixar a noção ilusória de felicidade implantada e auto-realização comprimirem-nos nesse mundo tão mutável na forma de embrião por crescer…como uma promessa desenhada na improbabilidade desta inconstância se transformar em algo estável e infinitamente apaixonante. É mais fácil saborear o trago do inesperado e conservá-lo como memória do que passar uma vida a tentar manipular sabores de forma a conseguir a receita ideal daquilo que efectivamente se quer!
Claro que agora o tempo do último instinto já passou e poderia reflectir devidamente sobre os milhões de pensamentos gerados, embora não filtrados, que dele surgiram mas sinceramente não me apetece tirar-lhe a magia! Poderia realmente analisar o instinto, o lado animal que nem sempre controlamos ou ousamos esconder, mas muito honestamente meia dúzia de frases e eu percebi que realmente este não pode ser dissecado nem estudado... Eu não posso criticar o meu instinto quando esse é verdadeiramente o meu maior definidor de carácter, aquilo que sou e faço quando tudo o que posso ser ou fazer está preso a eu agir de imediato. Recrimino-me se opto por não o fazer, ainda para mais quando sou obrigada a seguir determinados padrões que me são exigidos por outrem para não atribular com a moral de ninguém. Por isso perguntar seria estúpido e demasiado pertinente, por isso aguardar e acreditar na possibilidade do improvável voltar a acontecer seria também uma autêntica perda de tempo e de forças…ingredientes de que preciso para saborear a receita ideal daquilo que se quer e se procura, nos lugares que por vezes se repetem e nas pessoas que aparentemente nunca deixaram de nos pertencer mesmo que apenas no nosso próprio mundo.
Hum…Gosto…E espero continuar a gostar destes assaltos-surpresa do inesperado à minha suposta estabilidade e monotonia calculada a que é a prisão da sensação em que hostilmente nunca me forço a encarcerar.
È verdadeiramente mais simples não se acreditar no chamado Destino… Nós podemos e devemos comandar o rumo da nossa vida!
A implosão ficou contida e não surgiu qualquer dano, contudo, surgiu uma explosão de expressão em palavras sensatas e medidas. Ela disse-me... para sorrir...Sorrio portanto. E enquanto não me surge uma ideia sobre a qual escrever, escrevo sobre as pessoas... Aquelas que felizmente nunca cessam em nos surpreender.
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