Saturday, May 22, 2010

Meu querido Protector

Gosto desse teu jeitinho dominante de ti que me inebria em curiosidade e atrevimento. Extrovertido e caloroso que cora as faces só de cair sobre nós esse olhar insinuante que tem tanto de meiguice indecente como de intima inocência… És digno o suficiente e leal a ti e aos outros que nunca baixas a cabeça, nisso somos também muito parecidos… Serenamente determinado e lutador de todos os estranhos sonhos que fazem de ti o mais peculiar sujeito que conheço. Sempre me atraiu em ti esse teu ar de indolência ilusório encoberto de mimalhice independente e foi na diferença que fazias entre todos os outros que vi a minha própria semelhança a ti.
Acredites ou não voltaste a ser a minha assistência e posto de refúgio numa altura menos agradável e não, esta não é uma despedida, pois quero estar sempre rodeada de pessoas que efectivamente querem o meu bem e tu mostraste-me isso… Que independentemente do que se tivera passado anteriormente aquilo que deveria estar como prioridade era o nosso bem-estar. Sim, vou continuar a sorrir porque usaste a tua magia e conseguiste fazer-me perceber de que a vida me faz bem quando rodeada pelas pessoas certas.

2 comments:

Anonymous said...

Muitas vezes, quando já não se consegue mudar a outra pessoa, só resta mesmo mudarmos nós próprios, aceitarmos e adaptarmo-nos a essa pessoa, quem sabe até anularmo-nos – aí sim,
1 + 1 = 1.
Perdoamos, cedemos, aceitamos… tudo! Tudo o que não implique perder de vez essa pessoa. E, no meio disso tudo, nem nos apercebemos que a única coisa que realmente estamos a perder é um pouco de nós próprios, daquilo que nunca seremos e nunca daremos a outras pessoas.

silêncio said...

Bonito comentário que aqui deixaste em que apenas lamento o facto de estar como anónimo.
Não podemos (nem devemos) tentar mudar a outra pessoa, esse é um dos principais erros para um relacionamento não funcionar. Para que o resultado da soma de dois seja um é necessário que ambos se complementem de forma a que não tenham de ser aquilo que não são unicamente em prol da relação se manter sem grandes atritos.
E, embora o comentário esteja algo descontextualizado ao post que escrevi onde louvo o esplendor e a força que um amigo nos pode dar, não deixa de ir exactamente ao encontro daquilo que senti durante este processo...a anulação de mim própria em nome de outrem.
Sorrio porque me fizeram perceber de que não podemos nunca esquecermo-nos de nós próprios e extinguir a nossa essência só porque alguém acorrenta a nossa alma pelo acontecer de um sentimento...