Sunday, May 30, 2010

Harvie Krumpet



Some are born great, some achieve greatness, some have greatness thrust upon them.....and then... there are others"


Winner of the 2004 Oscar for Best Animated Short Film, Harvie Krumpet



Às vezes também eu sinto que nasci neste mundo de cabeça para baixo e de trás para a frente. Tenho aprendido a lição e sigo o lema até mais não conseguir CARPE DIEM Aproveitem bem os vossos dias! Não é o Destino que se encarrega das nossas vidas...

Wednesday, May 26, 2010

Ética Punk

E no meio da conversa, ele remata com a seguinte conclusão:" tu és como eu. Caso não saibas tens Ética Punk":

Do it yourself, go after everything you want to and don't wait for other to do your shit.

Tuesday, May 25, 2010

Elogio ao Amor Puro

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal.Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não."

Elogio ao amor puro, Miguel Esteves Cardoso

Saturday, May 22, 2010

Meu querido Protector

Gosto desse teu jeitinho dominante de ti que me inebria em curiosidade e atrevimento. Extrovertido e caloroso que cora as faces só de cair sobre nós esse olhar insinuante que tem tanto de meiguice indecente como de intima inocência… És digno o suficiente e leal a ti e aos outros que nunca baixas a cabeça, nisso somos também muito parecidos… Serenamente determinado e lutador de todos os estranhos sonhos que fazem de ti o mais peculiar sujeito que conheço. Sempre me atraiu em ti esse teu ar de indolência ilusório encoberto de mimalhice independente e foi na diferença que fazias entre todos os outros que vi a minha própria semelhança a ti.
Acredites ou não voltaste a ser a minha assistência e posto de refúgio numa altura menos agradável e não, esta não é uma despedida, pois quero estar sempre rodeada de pessoas que efectivamente querem o meu bem e tu mostraste-me isso… Que independentemente do que se tivera passado anteriormente aquilo que deveria estar como prioridade era o nosso bem-estar. Sim, vou continuar a sorrir porque usaste a tua magia e conseguiste fazer-me perceber de que a vida me faz bem quando rodeada pelas pessoas certas.

Wednesday, May 12, 2010

(My) Eternal Sunshine of the Spotless Mind

I'm back and I want this Operation... So badly...

Clementine: Wish me a happy Valentine's Day when you call. That'd be... nice!

Joel: I could die right now, Clem. I'm just... happy. I've never felt that before.

I'm just exactly where I want to be.

Clementine: I'm gonna marry you... I know it!

Joel: Ummm... okay...

[as Joel and Clementine eat out, he thinks about the other glum-looking couples in the restaurant]

Joel: Are we like those couples you see in restaurants? Are we the dining dead?

Clementine: You don't tell me things, Joel. I'm an open book.

I tell you everything, every damn, embarrassing thing!
Joel: Constantly talking isn't necessarily communicating...

Clementine: You know me, I'm impulsive.

Joel: That's what I love about you.

Joel: I'm erasing you and I'm happy!

By morning, you'll be gone...