Monday, February 18, 2008
Fragmentos da Vida. Vida de Fragmentos.
Tudo acontece tão rápido. Tudo o que realmente importa passa num só momento. Será que afinal precisamos do destino para alguma coisa? De uma agenda na qual escrevemos os nossos planos e temos de os seguir à risca? Será que é preciso uma vida contextualmente programada? Uma vida repleta do receio de viver da forma incorrecta ou fútil? É a vontade de beber leite frio do pacote. A vontade de acabar com o frasco de bolachas até ao fim. Não falo do egoísmo, falo da despreocupação, da liberdade que temos e devemos sentir mesmo vivendo rodeados de pessoas, de pessoas que nos são indiferentes, das pessoas que passam por nós e as olhamos sem lhes falar, das pessoas que conhecemos e estimamos, das pessoas que queremos e amamos, de todas! Falo da vontade de hoje não nos apetecer dormir e do medo que não precisamos obrigatoriamente de ter no dia a seguir de sentirmos cansaço. É a vontade que sentimos de pegar no carro e fazer dele o nosso medidor de potência pessoal, acelerar, acelerar e acelerar até ao máximo dos ponteiros do acelerador, sem recear bater, ter ou provocar um acidente. A vontade de nos deitarmos e não precisarmos de olhar para o lado da nossa almofada para verificar se o lugar está ocupado de forma a nos sentirmos mais tranquilos. É ter a vontade de nos deitarmos na relva, de a cheirarmos, e não precisar de nos preocuparmos com o chão que é sujo quando é de todos. A vontade de querermos ser, saltar, rir e agir como uma criança e não termos de pensar que já estamos a morar num corpo de adulto para não o fazer. É a vontade, a vontade de querermos sair, de fugir daqui, e não termos de pensar que é do nosso único lar que nos estamos a evadir. É toda a vontade de plantar o amor nalguns corações sem ter receio dos compromissos que isso nos pode vir a trazer; dos amores não correspondidos, da dor, da saudade, da traição... É a vontade de querer dançar de qualquer forma, da forma que nos apetecer, e não termos que olhar em volta a reparar se alguém nos está a observar. É a vontade de querer berrar disparates a outrem e não temer ofender. [Mais uma vez repito, não é egoísmo, é liberdade!] A vontade de querer atravessar uma rua, sem ter de olhar se estamos na passadeira. É a vontade de querer testar, experimentar, pôr à prova os nossos limites e não sentir aquele receio do vício que pode surgir no nosso corpo, só saborear o efeito do momento. Tudo isto racionalizando o que se faz. Ter tudo isto e vivê-lo com intensidade, apreciando tudo, apreciando a autenticidade da vida, do tempo, do passado, presente e futuro. A vontade do agora sem ter às costas o acarretar das consequências!! É a vontade que se tem de viver, sem precisar do receio de se morrer. É a isso a que principalmente me refiro. Dfjisoyowjfdskbv duifuiw hiuefwief! Dspown, suiydb. Hdfuiwyhbdfh, qiewufsafk. Sdoeiufji sduh suyyn vcgwsyubh, poeifnnc gyugbemba, asoen asuyhnw wiklme. Usyrbwh ayinkbsdy njke iyuibk sjbe. Uyqrhjrpowlok. Amvhiqyrj ioknrm xyftuhj, wejiunfdyuv! Nodiuqj… Aojweklju xampqw, qikndm xwhu. Asjasbjcaby auewjk dcfbue, dpiortn snfb ewugnd iwyefnn, sdnfwioh weioj. Jeuj dbs bnsjm fksdm orepk mdkh rgoiu, ldopoej! Doiks mkd sbyuiy çop dpoel, cjsi shuekj. Peoqwoijks dnjhe dnoqlça. Wsuryncnj sdhb mcv. xnvio niruekl, moieuj bhsudgn vquwg gyuwgh njdji glfm opiu nsjkh nahu dygj dbjsj nfjh vando sijm nrnug rjmtl fjrm! Ekfij, kvojt nfnj. Uriko dnj dbhs njfç sjkd xhzotu nduh uriwotr dmk fnsl smfnk nhje slm powji cksj. Djwsi, sni, poeucnt heun. Eiwhnlk? Sojflmwk siuyen cmkurp. Pçeçifk isj syug cbha mak. Irjnmsl eijmklw kasui snjks epmnjr. Otsi ous, lenara. Mas será que afinal sabem do que falo?!?! Se não entenderam tudo, é porque ainda temem, tal como eu, de ser, de fazer, de ter de recear sempre algo mais do que o que leram até aqui. Peço a todos vocês um minuto de silêncio. Um minuto de silêncio a toda a pressão com que a vida nos obriga a lidar…
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