Finjo que não sei quem és.
Entretenho-me com paixões rápidas. Tento perder-me de ti entre amores passageiros e por vezes distraio-me com devaneios destes. Faça o que fizer o querer saber de ti é que acaba sempre por me cobrir as ideias. E não sei bem se é o teu sorriso, não sei bem se é a tua voz, não sei bem se é a tua ausência, se é a dita saudade. Ou se é a esperança ou a falta dela. Se é a inacção e o conformismo ou se é a vontade de lutar e ir atrás. Sei que está aqui, cá dentro, dentro de mim, a vontade de saber de ti. Ver como estás, mesmo sem te ver. Falar contigo, mesmo sem te ouvir. Estar contigo, mesmo sabendo que estás longe.
Para quê esconder afinal?
Gosto quando me visitas.
Gosto quando sorris em mim.
Gosto de te ter mesmo sem seres meu.
E irás ficar guardado… para sempre aqui guardado.
2 comments:
este texto ta fantastico...:)
goxto imenso da forma apaixonada como escreves;)
*
Obrigada Martins,
a forma como escrevo é a forma como sinto.
*beijinho
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