“Desata as cortinas. Deixa um pouco de luz aparecer. Sinto-me tão sombrio...
Abre uma janela, por favor. Deixa entrar um pouco de ar. Sinto-me tão velho...
Levanta-me e leva-me ao peitoril. Deixa espreitar um pouco de cor. Sinto-me tão cinzento...
Fecha a porta. Fica aqui comigo e faz-me da tua a minha companhia. Sinto-me tão vazio...
Não queres entrar e ficar para sempre?”
O para sempre é sempre tempo demais... E é sempre no entretanto do para sempre que o mesmo de sempre misturado com o de nunca se entretém a desfazer e a dilacerar o que de sempre poderia ter de único se o mesmo de sempre nunca teimasse em aparecer.
2 comments:
Ás vezes para sempre não é tempo suficiente... A luz que criaste para a tua sala podes cria-la para ti e para as pessoas que queres, podes fazer o para sempre durar com algum esforço, se os outros souberem tambem faze-lo, pelo menos acredito nisso.
You certainly light up a room.
(ainda estou a espera de vê-lo)
Para mim só a tentativa do para sempre acaba por ser tempo demais, talvez pela minha natureza impaciente e algo inconstante.
Em relação ao candeeiro, ainda está em processo de criação :) mas já o referi anteriormente: os verdadeiros curiosos terão o benefício de o ver acesso e no seu sitio destinado *
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